fevereiro 13, 2009

Não Espere


Não esperes que te escreva ou telefone.
Não esperes que te mande mensagem ou te lance palavras.
Não esperes de mim um retrato assinado ou mesmo uma imagem emoldurada.
Não me esperes.
Quando não ouvires bater à porta e souberes de gente por perto.
Quando sentires a teu lado no leito um corpo quente.
Quando receberes o toque ardente de umas mãos
E experimentares no dorso o segredo do respirar.
Saberás que é meu o abraço que recebes,
É meu o beijo que te queimaSou eu que estou em ti.

Texto exclusivo para o Aliciante, escrito por João Espinho, autor do blog
Praça da República

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